sexta-feira, 28 de março de 2008

Fulga do inesperado explicável...



Sê um dia olhares em meus olhos
Verás estampado meu amor
Mas por vezes em frangalhos
Devido a minha dor
Distância que magoa
Domina meu ser
A insegurança não perdoa
A ponto de não perceber
O facto da questão
Inerente ao coração
Que parado na estação
Querendo resolver a situação
Causada pelas palavras ao acaso
Ditas no súbito desejo
Com respostas em atraso
Por medo do ensejo
Agora na cabeça o receio
De novamente cair
Não transmite-me o que anseio
Preciso da tua vida sair
Os momentos vividos
Foram marcantes
Mas mesmo dividos
Nunca serão como dantes...


Carolzita
Publicado no Recanto das Letras em 01/07/2006
Código do texto: T185870

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