sábado, 27 de setembro de 2008

Quando pensei em ti... Apenas senti-me....

Realmente a vida é um desalinho de emoções,
embebida de vasilhames descartáveis,
onde por vezes deu branco,
pela subjectividade de uma loucura menos insana,
pleonástica,
no cotidiano em uma visão poética,
em meio a versos e inversos...
Talvez não seja nesta vida ainda,
mas você ainda vai ser a minha vida....
Carolzita/27-09-08PT

Timeless

Uma semana de fases...

Fogo!!! Por vezes ninguém merece....

Mas acabamos o Plano de Desempenho, a ajuda da Cris foi fulcral, depois o apoio do Paulo, da Alê....

Muitas vezes centramos em problemas e situações sem nexo, e se abstrairmos conseguimos chegar a lugares especiais, conhecer pessoas lindas, por dentro principalmente...

Se calhar estas palavras são fruto de uma um alicerce apaixonado, sim... Verdade, estou apaixonada, vislumbrando um caminho que sempre valorizei, a minha família... Só minha....

Pode parecer egocêntrico ao alheio, mas sinto que apesar dos intempéries, podemos ter ao nosso lado pessoas que compreendam nossa forma de estar, nosso feitio, e ajude nos sem que apercebamos... Tipo ouvir "A moment like this", ou dormir como se a protecção do mundo estivesse ao nosso favor... Não sei explicar....

Amo meu trabalho, Adoro meus filhos, o Paulo, os meus amigos, o que posso fazer ou querer senão viver o dia a dia e aproveitar cada segundo....

I want you in my arms... Forever, always, everytime.... I love you.... You know....

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Quero Sim... Paula Fernandes

Eu estou com saudades
Da nossa amizade
Do tempo em que a gente
Amava se ver
Eu nao sou palavra
Eu nao sou poema
Sou humana pequena
A se arrepender
As vezes sou dia
As vezes sou nada
Hoje lagrima caida
Choro pela madrugada
As vezes sou fada
As vezes faisca
Estou ligado na tomada
Numa noite mal dormida
Se o teu amor for fragil e nao resistir
E essa magoa nao ficar eternamente aqui
Estou de volta a imensidao de um mar
Que feito de silencio
Se os teus olhos nao reflectem mais o nosso amor
E a saudade me seguir pra sempre aonde eu for
Fica claro que tentei lutar por esse sentimento
Diga sim ouca o som
Prove o sabor que tem o meu amor
Cola em mim a tua cor
Eu te quero sim senhor
Diga sim......................

Outra Vida




Armandinho - Outra Vida

sábado, 13 de setembro de 2008

Desalinhos

Faço cenários, cenas, com o que sinto....
Desmonto....
Descontruo...
A reconstrução por vezes é austera, mas de uma sensibilidade inigualável...
É engraçado como que nas várias etapas e/ou fases da nossa vida,
temosuma diversidade de perspectivas, crendices...
Amamos, desamamos....
Força em meio ao medo....
E ao sentir....
Descobrimos...
Negamos...
Aceitamos....
Queremos mas não buscamos....

Deseje-me a metade do que quero te .....

Carol/PT-Setembro2008

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Apologize....

Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez.Jean Cocteau
Bem uma "interrupção efémera" As colecções são basicamente reunião de objectos, não vejo as pessoas assim, portanto fiz "delete" em alguns participantes da minha lista de amigos, cada pessoa pode reflectir no porquê. Não vejo sentido nas quantidades, nomeadamente neste âmbito, nada contra ninguém..."Velhos conhecidos virtuais" na mesma....Como respeito quem fez o mesmo Comigo....
Falar de mim...Não sei, ou melhor sei sim, mas não estou com pachorra para escrever ....Qualquer outra hora ordeno as ideias....Vais encontrar muita gente pela vida a fora que diz as palavras certas na altura certa, mas ao fim ao cabo, é pelas suas acções que os deve julgar, ou melhor não é bem julgar, mas sim dar margem a prossecução de uma imagem realmente virtual, mas em HDD e não na RAMSão as acções, não as palavras que contam...Vais encontrar pessoas que prometem e banalizam sentimentos, mas no final "das contas" é somente um momento...Desprezo a maior parte das banalidade e futilidades, pois a totalidade delas seria impossível, visto ter de viver, e conviver em sociedade...

domingo, 7 de setembro de 2008

Algo que aprendemos....

O tempo e a jabuticaba !
(desconhecido o autor)
"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas...
As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que restavam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalômanos.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos".
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa... Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado de Deus. Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo!
O essencial faz a vida valer a pena !

Prosa Poética de Cecília....

A arte de ser feliz
Cecília Meireles
Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Ás vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.