DESCULPE O TRANSTORNO
Só quem passou e passa por períodos de grande depressão, de desânimo, sabe quanto o tempo se arrasta. Parece-nos que será interminável e que seremos assim para sempre.
Olhamos para o mundo por detrás de nossa janela, e vemos as pessoas com uma ponta de inveja, pensando” Eu queria tanto ser normal”...Como se fossemos “anormais”, por nos sentirmos pequenos e inseguros. Mas quem, em algum momento da vida também não se sentiu assim? Anormal seria passar a vida sem que nada nos desviasse do caminho da felicidade, não é?
Mas por mais longa que possa ser a fase, há um momento que a dor se torna insuportável, então a reação vem e vamos em busca de saídas. Pode ser livros de auto-ajuda, uma análise, a oração que a tudo cura. Mas de alguma forma saímos do buraco em que nos metemos durante anos e partimos em busca de ar puro, antes que a angústia nos sufoque de vez.
O estranho disso tudo, é que parece que as pessoas que convivem com a gente, se acostumam com nossa forma “ down” de ser, e quando rumamos para um novo caminho e vamos mudando nosso comportamento, somos olhados com espanto, como se agora sim, estivéssemos enlouquecendo.
Ah! Seres humanos!
Seja qual for o caminho, existirá um que lhe tocará o coração e a mudança inevitavelmente acontecerá.
Então passamos a incomodar e finalmente as pessoas reparam na gente, não mais com cara de piedade, mas surpresos. Às vezes, nos sentimos até meio envergonhados pelas nossas mudanças. Que vontade de mandar todos saírem para que fiquemos a sós com nossas “ loucuras” não é?
Quando nossa vida começa a sofrer transformações maravilhosas nem sempre as pessoas que nos rodeiam conseguem entender estas mudanças e então recebemos críticas ou deboches. Se te encontram sentados em posição de yoga, logo sai uma piadinha. Se o caminho que você escolheu foi o de Deus, então será visto como “beato fanático” ; se muda o estilo de se vestir ou de se pentear, corre o risco de ser chamado de “ ridículo”.
Sim, transformações geram bagunça, desordem de todas os tipos, mas isso é preciso para que o resultado final aconteça. Não existe reforma sem confusão. Como você pode quebrar as paredes da sua casa, sem fazer uma grande sujeira e bagunça no ambiente?
Assim acontece também com nossa vida emocional. Para que encontremos nosso equilíbrio, nossa paz interior, é preciso que quebremos muitas coisas dentro de nós e com certeza isso atingirá os que nos cercam.
Então, o melhor jeito de lidarmos com a situação, é fazermos como vemos em obras publicas: digam as pessoas com quem convive:
“ DESCULPE O TRANSTORNO, MAS ESTOU EM REFORMA .”
"Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém.
Posso, apenas, dar boas razões para que gostem de mim e ter a paciência para que a vida faça o resto..."
(William Shakespeare)
Só quem passou e passa por períodos de grande depressão, de desânimo, sabe quanto o tempo se arrasta. Parece-nos que será interminável e que seremos assim para sempre.
Olhamos para o mundo por detrás de nossa janela, e vemos as pessoas com uma ponta de inveja, pensando” Eu queria tanto ser normal”...Como se fossemos “anormais”, por nos sentirmos pequenos e inseguros. Mas quem, em algum momento da vida também não se sentiu assim? Anormal seria passar a vida sem que nada nos desviasse do caminho da felicidade, não é?
Mas por mais longa que possa ser a fase, há um momento que a dor se torna insuportável, então a reação vem e vamos em busca de saídas. Pode ser livros de auto-ajuda, uma análise, a oração que a tudo cura. Mas de alguma forma saímos do buraco em que nos metemos durante anos e partimos em busca de ar puro, antes que a angústia nos sufoque de vez.
O estranho disso tudo, é que parece que as pessoas que convivem com a gente, se acostumam com nossa forma “ down” de ser, e quando rumamos para um novo caminho e vamos mudando nosso comportamento, somos olhados com espanto, como se agora sim, estivéssemos enlouquecendo.
Ah! Seres humanos!
Seja qual for o caminho, existirá um que lhe tocará o coração e a mudança inevitavelmente acontecerá.
Então passamos a incomodar e finalmente as pessoas reparam na gente, não mais com cara de piedade, mas surpresos. Às vezes, nos sentimos até meio envergonhados pelas nossas mudanças. Que vontade de mandar todos saírem para que fiquemos a sós com nossas “ loucuras” não é?
Quando nossa vida começa a sofrer transformações maravilhosas nem sempre as pessoas que nos rodeiam conseguem entender estas mudanças e então recebemos críticas ou deboches. Se te encontram sentados em posição de yoga, logo sai uma piadinha. Se o caminho que você escolheu foi o de Deus, então será visto como “beato fanático” ; se muda o estilo de se vestir ou de se pentear, corre o risco de ser chamado de “ ridículo”.
Sim, transformações geram bagunça, desordem de todas os tipos, mas isso é preciso para que o resultado final aconteça. Não existe reforma sem confusão. Como você pode quebrar as paredes da sua casa, sem fazer uma grande sujeira e bagunça no ambiente?
Assim acontece também com nossa vida emocional. Para que encontremos nosso equilíbrio, nossa paz interior, é preciso que quebremos muitas coisas dentro de nós e com certeza isso atingirá os que nos cercam.
Então, o melhor jeito de lidarmos com a situação, é fazermos como vemos em obras publicas: digam as pessoas com quem convive:
“ DESCULPE O TRANSTORNO, MAS ESTOU EM REFORMA .”
"Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém.
Posso, apenas, dar boas razões para que gostem de mim e ter a paciência para que a vida faça o resto..."
(William Shakespeare)
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