domingo, 29 de junho de 2008

Uma Dança com Lobos

Como a vida tem coisas engraçadas, estava hoje a ver um filme que marcou me como tantos outros, mas de facto despertou uma vertente diferente quando John chegou a Tribo Sioux, foi um recomeço, uma cultura para ele desconhecida, vi minha história transpor-se como ao chegar a Portugal, apesar de ser uma linguagem mais comum, mais próxima do que estava acostumada, foi o avesso... Algumas pessoas nos olham com carinho, outras nem por isto, outras nos desprezam, mas algumas são um cadinho cruéis, pela dor que causam com palavras e atitudes, e isto tudo me veio a cabeça...
Pessoas, lugares, sabores, cheiros, palavras, umas belas em contrapartida de outras que ferem...
Queria sinceridade, não sei acho que o facto do apego as pessoas, tornando vulnerável, e simplesmente sem palavras, o silêncio pode ser interpretado de uma diversidade de formas, muitas vezes o acto de dizer aquilo que não queremos ouvir nos faz compreender, mesmo que a dor tenha substância e signifique perda, por conseguinte crescemos, não é mal estar com alguém e depois descobrir que não é aquilo que esperamos ou que queremos, e por pior que alguém seja nossa consciência tem um valor ad hoc, quase sine qua non....
Sei que tenho defeitos, e erros, mas somente podemos limar nossas arestas se o mundo emitir as reais ideias que são susceptíveis a aceitação e prossecução de mudanças diversas, senão é muito a quebrar cabeça...
Mas a fila anda, bem diz meu tio....
E em tempos diferentes nos resta viver... Benefício presente e futuro, prazer e significado...

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