sexta-feira, 28 de março de 2008

Devaneios da vida real

Deixei que meu ser fugisse
Deixei que a solidão adentrasse
E de repente ao acordar vejo de facto
Que adormeci
Que ambiguidade fugaz
Menosprezei amores importantes
Na minha insignificância achei-me importante
E nesta ânsia de crescer
Perdi-me
Mas por menos que esperasse
Um sacudidela
Tipo um susto
Algo que doeu fundo
Bem lá no fundo
E depois abriu-me o coração
Para o belo amor que posso dar
Aos meus tesouros no mundo
Meus filhos
Amo cada pedacinho deles
Admiro a força que eles tem por continuar a amar-me
e admirar esta pessoa pequena que hoje sou
mas que tem um coração com um intenso amor para os dar...


Carolzita
Publicado no Recanto das Letras em 10/02/2007
Código do texto: T375969

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