sábado, 29 de março de 2008

Feridas do tempo...

Ao olhar, acalentamente o Mar, como se as ondas mo quisessem algo dizer, por medo de auscultar algo que as feridas pudessem abrir, e ao acaso não suportar, as lágrimas acabariam por cair, e a face a percorrer, a reavivar um passado que muito me deu de bom, mas que uma abrupta atitude acabou por fazer meu castelo desmoronar, e em meu pensamento este estaria alicerçado, firme e forte... Foram dias de abismos, desfiladeiros os quais a saída não conseguia ver... De repente uma Luz, era Deus a transpor em meus pensamentos que a vida era um presente precioso e que estava a deixá-la de lado, transmitindo me que por vezes tem coisas ruins, e que deveria com isso aprender, tirar a minha grande lição, conclusão, os sonhos eram perfeitos e grandiosos, as expectativas é que superaram em relação a pequena pessoa que se afastou... Era algo inexplicável e ou imperceptível, mas para que procurar, e preciso vivenciar e aprender...
Aprenda pelo amor, pois pela dor custa passar, tome exemplos, ausculte factos, referencie vidas... momentos... instantes... Faça uma introspecção... Situe-se... Pergunte para si, se a vida que levas realmente é o que pretendes... e reconheça que a mudança nem sempre é ruim, quando a aceitamos e não somos pegos de surpresa... Observe o mundo, as pessoas a sua volta... Valorize sempre...
fica aqui um testemunho de alguém que viveu um intenso amor... Mas que pode voltar a viver, mas com certeza com personagens diferentes e num cenário peculiarmente avesso...
Carolzita
Publicado no Recanto das Letras em 21/03/2006
Código do texto: T126455

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