sábado, 5 de abril de 2008

Prove....

Mas um fim de dia, um fim de semana, a ocupar a cabeça com o trabalho.
Tenho saudades do tempo em família, onde acordar era uma guerra e ao mesmo tempo uma festa, a chamar meus filhotes para escovar os dentes, arranjar se para tomarmos o pequeno almoço na casa da vó Dá até um aperto no peito, mas também tem o facto de não mascarar o facto que além dos meus filhotes e minha mamy que me fazem falta, oh um amor, daqueles que apetecem loucuras, um coração com quilos de nada faz com que este vazio pese de maneira impensável, pois é um desafiar as leis da física ao constatar o vazio, o nada é detentor de um peso incalculável, imensurável, pela vastidão, este vazio tem uma consistência que sorve minha alma, meus desejos, meus sonhos.
Hoje já consigo transpor alguns intervenientes deste vazio, sem deixar-me contaminar pela cólera que assola o tempo, denota nossos melhores momentos e realça nossas dores, como se fossemos vítimas desprotegidas de um suposto mundo cruel, mas nos somos os crueis, pois ao invés de lutarmos contra, nos entregamos para sentirmos apoiados ou para ter atenção, tudo isto nada mais é que atrasar o inevitável, adiar os acontecimentos, estagnando ou até mesmo fazendo com que as complicações ultrapassem o que conseguimnos por momentos suprimir...
Pois sim avante coração, amei, amo e amarei, que este vazio locuplete....

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