sábado, 5 de abril de 2008

Um dia li

Vagaré sin llegar
olvidando el sufrimiento
que dejé, que dejé atrás
junto con mis miedos.
Um dia li algo do género:
O casamento pode ser contínuo, como o namoro transitório
O amor pode ser imutável, como a paixão interina
Uma profissão pode ser duradoura, como um emprego provisório.
Um endereço pode ser constante, como uma estada temporária.
A arte pode ser manente, como a tendência efémera.
Se marcarmos os factos pela certeza absoluta, seremos apenas uma conjectura de meros processos repetitivos. Temos em nosso meio vários intervenientes que influenciam nas nossas decisões, objectivos, ou seja, no nosso modo de ver, ser, saber e fazer, pois analiticamente a prossecução de qualquer decisão, tanto depende de nós quanto do meio, desta maneira o permanente torna-se relevante, pela necessidade. Entre estas abordagem pouco indeléveis, limito-me apenas a fazer menos planos e cultivar de maneira menos intensa as recordações, pois o passado aprisiona-nos, nada que tivemos volta, muito menos alguém, os minutos passados já são memória. De forma intrepida, imensuráveis erros acontecem, mesmo que tenhamos cuidados extremos, Permito-me que a forma resoluta de ver o mundo e o tempo perfaça os acertos, não é palpável condenar, nem a nós e muito menos aos outros.
Dores não são eternas, e o calor da conquista também não, assim sendo canso menos, me divirto mais, porque encontrei em Deus um conforto supremo, equívocos acontecem, opções menos boas, atitudes do repente, mas não perco a fé por concluir, constatar o óbvio: a totalidade de acontecimentos, sensações , sentimentos, tudo, mas tudo é temporário, inclusive nós.

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