sábado, 7 de junho de 2008

Uma carta....

Não sabia como começar esta "conversa", sempre que tento afastar, parece que dá-me o pouquinho que tanto quero e não sei o fazer. Acredito que não tenho as tuas certezas e segurança, esta forma de estar tranquila, onde o perder não é uma situação que faz diferença, pelo menos nisto para ti. Já comecei a escrever tantas vezes e de repente chega uma mensagem tão carinhosa, como se estivesse aqui.
Não tem culpados, eu é que sou "peluche" e tu não, gosto de estar "grudadinha", mas tu apenas vive os momentos, são estes pormenores que nos diferenciam, que também sabe bem porque o teu diferente que me fez gostar de ti, se eu realmente sentisse de ti o mesmo que sinto por ti, se calhar minha maneira "boba" de ver seria mais madura, bem mas isto são feelings.
A distância é algo que se não ajudamos, passa a ser interveniente, Mas por outro lado também sei que nada é impossível.
Por vezes mando mensagens, depois nem por isto, para dar-te espaço, com o intuito que avalie o quanto estou ou não presente na tua vida, ou melhor em parte dela. Nem nos deste a oportunidade de ir conhecendo. Arrumei tudo para ir ter contigo este fim-de-semana, mas não tive coragem, senti-me a mais, e bem a mais.
Outras vezes sem me preocupar com esta diferença, o que sinto impulsiona me a mandar te um beijinho, um miminho, algo que faça com que sinta que alguém, "euzinha", pensa em ti, algo que chamo de espontaneidade.
Fui cautelosa com meu coração, e de repente sem pensar que era algo que não contava acontecer neste momento, deixei te entrar, olha sem nem ao menos aperceber me de tal acontecimento, não porque bateste ou pediste, mas por ti, pela pessoa que encantou-me, a simplicidade, o sorriso, o jeito...
A ternura e o carinho são gestos gratuitos em que ocorre o acarinhar do corpo e da alma, e foi isto que deste me quando nos conhecemos, confirmaste tudo que esperava...
Mas a demonstração de tudo foi espontânea de ambas as partes, um certo maneira entusiasta movida por um interessa mútuo, sem sentimentalismo nem pieguice.
Mas existe o que chamamos de disponibilidade interior, aquela que nos permite olhar para o outro como se nos colocássemos no lugar dele e de estar pré disposto para...
Já te colocaste no meu lugar, quando enviaste uma mensagem a dizer que estava a trabalhar muito, estava cansado, e não tinha tempo, mesmo não sendo desculpas, como tu mesmo afirmaste... eu penso sempre e tento a minha maneira marcar meu cantinho, sempre refiro-me a ti como alguém especial, mas por vezes sinto que estou a mendigar atenção, ou que tens receio de dizer-me que simplesmente afaste-me, não sei o que pensar.
Isto apenas interfere um pouquinho na minha forma de estar, apesar de feliz, porque fora as saudades, sinto me muito bem tenho conseguido separar alguns sentimentos e valorizar outros na respectiva inteireza, escrevo te assim para desabafo, mesmo que não leias, simplesmente coloquei para fora este sentido de direcção contrária....

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