sexta-feira, 28 de março de 2008

Contos 4

"Sem saber o que pensar...
Bela encontra-se com a sensibilidade a flor da pele,
algo que mexe com o ser, o corpo, sentimentos, afinal com o todo,
corpo/alma/coração, se o telemóvel dava sinal, o coração ficava aos saltos a pensar
que aquele que a conseguira conquistar estava lembrar-se dela,
ou quando Bela abria o email, nem podes imaginar...
Estranho não!?!?!?, Porque portaria-se de tal forma?
Se simplesmente ele dava a Bela muito carinho e atenção, mas de maneira normal, sem promessas e nem falsas alegações, e o mais importante deixando-a ciente de que a empatia podia tão somente pode ser característica, mas e atracção física...?!?!?!?
Bela passava os dias a pensar nisso... E por acaso nem queria dizer...
Somente apetecia sentir, sentia e e pronto, não sabia explicar, pois é um facto;
Como uma pessoa aparece assim de repente, e dá uma volta de 360º,
como aquele jovem fizera a vida de Bela !?
Mas Bela estava convicta de que, o Jovem não tinha nenhuma responsabilidade
acerca dos sentimentos dela, pois era de dentro, intrínseco, sem que nem ao menos que apercebeste, e quando viu já o tinha guardado no coração...
Sabe, Bela ficava por entender como deixara que esta empatia adentrasse em
desta forma mexendo da maneira mais completa e absoluta possível com a vida dela,
dizer que estava a procura, acreditava piamente que não, simplesmente tinha decidido que já era tempo de abrir o coração para que nele entrasse alguém, mas isso em um dado dado momento, mas seria de maneira lenta e comedida, cautelosa, não por medo de sofrer e ou decepcionar, pois estas são situações inerentes a vida quotidiana e aos paradoxos que ela origina, sensualidade não sabia definir-se nest âmbito,
mas sempre procurava mostrar aquilo que acreditava ser, não sabendo esconder os sentimentos, tais como: decepções, anseios, alegrias, demonstrava claramente as emoções as quais estavas a passar, pela voz percebias e conhecia -a, pois Bela era transparente podendo isso ser uma vulnerabilidade ou não, podendo por vezes errar, ser demasiado expressiva, mas pelo menos mostrava-se na íntegra
Portanto queria gritar ao mundo para que aquele Jovem escutasse quem era a Bela, metade defeitos, metade qualidade, apaixonada pela vida, e que adora transmitir carinho, mimos, acreditando que cometia por vezes exagero, porque queria proteger, cuidar, fazer ser, estar e permanecer... E como a melhor forma de encontrar-se é perdendo-se na vida de alguém, acreditava ter se perdido na vida daquele Jovem... Desculpas pra que... Simplesmente aconteceu, e O Jovem não tinha culpa de mexer com a vida de quem quer que seja, e Bela estava consciente que não era a única pessoa a denotar tais características no Jovem, porque além de todas as coisas boas que transmitia... Ele era demasiado especial, pelo menos para Bela, desta forma resumia-se minha humilde insignificância perante este mundo tão vasto, mas queria que tivesse a certeza desta Menina que era Bela, e que aquele Jovem fizera com que Ela nascesse para o mais escuso desejo, e anseio, capaz da mais avassaladora das paixões, e por mais pessoas que tentassem entrar na vida dela e ou as que convivera anos de certa forma representaram pouco perante o universo, e o Jovem , ao contrário, surgiu no caminho de Bela e sem que esperasse e tão somente gravou o nome dele na existência dela... E estava grata por tamanho carinho e demonstração de subtileza, sem falsas promessas, sabendo que da parte daquele jovem tinha um pouco de reciprocidade... E e o que a fazia o adorar cada vez mais......
Carolzita
Publicado no Recanto das Letras em 22/08/2006
Código do texto: T222902

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