terça-feira, 10 de junho de 2008

Um dia, um talvez, sem adeus...

Um dia, um talvez, sem adeus... - Diário


Sinto tanto a tua falta, nem sei o que pensar e/ou fazer, faz me confusão pensar que perdi te um bocado, sei que não sou uma boa mãe, não estou por perto, não partilho das tuas conquistas, mas amo te muito, isto ninguém vai tirar me, entre erros e acertos, vou caminhando na certeza de um dia, uma palavra, sei que estas certo na tuas perspectivas e eu nas minhas consoante o que valorizamos, não remeto a ti culpas, pois não tens, és apenas uma adolescente crescendo, e vislumbrando um novo tempo, fico feliz por partilhares a tua vida com a tua irmã, vocês são para um grande motivo de orgulho.... Mais o tempo cura, o que por vezes os sentimentos misturam, comportamentos magoam e palavras que ferem, pronunciadas ou não... Meu tempo, não sei quanto mais, mas sei que descobri em mim, uma fragilidade descomunal, uma dependência crónica, mas na efemeridade de um instante, encontro paz na oração que faço, dia após dia, não sabendo o que buscar e nem onde chegar...

Limites....

Carolzita
Publicado no Recanto das Letras em 19/01/2008
Código do texto: T824448

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